Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Pilgrim's Progress from This World to That Which Is to Come; Delivered under the Similitude of a Dream |
O Peregrino ou a viagem do cristão à cidade celestial |
Gravura de O Peregrino, publicada em 1778, mostra o peregrino adentrando o pequeno portão aberto por "Boa-vontade". |
Autor (es) | John Bunyan |
Idioma | inglês |
País | Reino Unido |
Género | Alegoria religiosa |
Lançamento | 1678 |
Bunyan relata, no prefácio e no posfácio, que escreveu
O Peregrino como uma forma de alerta aos perigos e vicissitudes enfrentados na vida religiosa por aqueles que seguem os ensinamentos bíblicos e buscam um caminho de perfeição para alcançar a coroa da
Vida Eterna, citada no livro do
Apocalipse na Bíblia.
O Peregrino tenciona levar o leitor a refletir sobre como deve ser vigilante na vida terrena, simbolizada pela jornada de Cristão.
Desde sua publicação, o livro jamais deixou de ser impresso. Depois da
Bíblia, este é o livro mais conhecido no meio cristão não somente de fala inglesa, mas de diversas línguas, inclusive na China, onde, clandestinamente, chegou-se a produzir 200 mil cópias que foram distribuídas em três dias
[1] . O terceiro lugar, como o livro mais publicado do mundo, pertence ao famoso
O Pequeno Príncipe (título no Brasil), ou
O Principezinho (título em Portugal), escrito pelo autor francês Antoine de Saint-Exupery.
O jovem
peregrino chamado simplesmente
Cristão, atormentado pelo desejo de se ver livre do fardo pesado que carrega nas costas, segue sua jornada por um caminho estreito, indicado por um homem chamado
Evangelista, pelo qual se pode alcançar a Cidade Celestial. Na narrativa, todas as personagens e lugares que o peregrino depara levam nomes de
estereótipos (como:
Hipocrisia, Boa-Vontade, Sr. Intérprete, gigante Desespero, A Cidade da Destruição, O Castelo das Dúvidas, etc.) consoante os seus estilos, características e
personalidades.
No ínterim, surgem-lhe várias adversidades, nas quais ele padece sofrimentos, chegando a perder-se, ser torturado e quase afogar-se. Apesar de tudo, o protagonista mantém-se sempre sóbrio, encontrando auxílio no companheiro de viagem Fiel, um concidadão seu. Mais adiante na trama, Fiel é executado pelos infiéis da Feira das Vaidades que se opőem à busca dos dois peregrinos. Contudo, Cristão acha um outro companheiro, chamado Esperançoso, que mais tarde lhe salvará a vida, e eles seguem a dura jornada até chegarem ao destino almejado.
A obra é uma alegoria contada como se fosse um sonho, voltando-se sempre a extrair dos eventos narrados alguns ensinamentos bíblicos, nos moldes das parábolas bíblicas.
Referências